quais as chances?
- Clariane Amorim
- 20 de jul.
- 1 min de leitura
Quais as chances de, no meio da pressa e da cidade que nunca dorme, eu cruzar o olhar com um rosto conhecido de longe?
Foi rápido, quase imperceptível. Mas o tempo deu aquela leve pausa. Como se algo antigo, lá do fundo, se levantasse só pra dizer: “eu ainda existo”.
Não foi saudade. Foi reconhecimento.
Como quem encontra, sem querer, uma carta guardada no fundo de uma gaveta que jurava já ter esvaziado.
Engraçado como, mesmo depois de tantas mudanças, ainda existem pequenas interseções. Como se a vida quisesse lembrar que as histórias antigas continuam caminhando por aí, mesmo quando a nossa já é outra.
Foi só um segundo — e eu voltei pro agora. Praquilo que me habita hoje.
Mas deixo registrado aqui:
alguns encontros não acontecem para reaproximar, só pra confirmar o quanto a gente seguiu.
Com amor,
clari 💫
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